Bons ventos sopram na carreira do cantor e compositor Gabriel Póvoas

Bons ventos sopram na carreira do cantor e compositor Gabriel Póvoas. O artista lançou recentemente duas músicas em parceria com a poeta e atriz global Elisa Lucinda, as canções “Farelinho” e “Pássaro do paradoxo”. Tem mais. Engajado com as causas políticas, Gabriel compôs a música “Estilhaço”, uma parceria com a poeta e escritora Clarissa Macedo, vencedora do prêmio nacional da Academia de Letras da Bahia. “Ontem havia esperança / Toda a esperança do mundo / Hoje sou um estilhaço / Um catálogo de dúvidas e desejo”, entoa a primeira estrofe da canção em referência ao atual cenário político brasileiro. Nova parceria também na música “Floração dos ossos”, que Gabriel assina com o poeta Salgado Maranhão, vencedor do Jabuti, maior prêmio literário do país, e premiado pela Academia Brasileira de Letras na categoria poesia. Com o escritor Markus Vinícius Borges dos Santos – que assina como Marvyn, menção honrosa do prêmio Vicente de Carvalho União Brasileira de Escritores 2015 –, Gabriel compôs “Lama de rastro”, inspirados no recente crime ambiental em Brumadinho, Minas Gerais. “A lama da barragem / Do descaso rompida / É uma espécie de troco / Dado pelo mercado / É um fato viscoso / Inventado no voto / É um pedágio doloso / Criado nas urnas”, diz a letra.

A história musical de Gabriel começa na adolescência. Aos 14 anos, fez sua primeira composição e desde então não parou de produzir obras para seu próprio repertório e para o de outros artistas. Possui músicas em parceria com José Carlos Capinan, Marcelo Quintanilha, Aderbal Duarte e o poeta moçambicano Mia Couto. Em outubro de 2018 compôs, com Sandra Simões e Alfredo Moura, a canção “Mestre Moa”, gravada por Caetano Veloso. Lançou em novembro do mesmo ano a música “Não se engane”, parceria com Nívia Vasconcellos e Juliano Valle, gravada por ele com a cantora Zélia Duncan. O artista compôs ainda, em parceria com Daniela Mercury, três faixas da trilha sonora do filme “Canta Maria” (2006), do diretor Francisco Ramalho Jr. Seu primeiro álbum, totalmente autoral, intitulado “Incompleto”, ganhou o Prêmio CATAVENTO de melhor compositor do cenário independente. Integrou o Coletivo Poecrática, composto por “artivistas” e que no período das últimas eleições presidenciais lançou o livro de poesias de resistência “#EleNão – Poéticas combativas ao inominável”, distribuído gratuitamente em formato digital.

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