Startup GD3 apoia contratantes na centralização de documentos, manutenção de histórico e autorizações, além de fornecer suporte para análises de dados e minimizar custos com processos administrativos
De acordo com o Relatório Geral da Justiça do Trabalho de 2022, divulgado pelo Tribunal Superior do Trabalho, somente no ano passado, o órgão contava com mais de 5 mil processos em estado de recebimento, análise e solução. Os valores gastos com as ações trabalhistas ultrapassaram R$ 38 bilhões e o relatório aponta ainda um aumento de 9% no número de novos processos recebidos entre 2021 e 2022, no qual as atividades com maior número de ações recebidas incluem serviços, indústria e comércio.
A falta de uma boa gestão e controle de um fluxo de entrega de documentos, problemas nas fiscalizações e o não seguimento das leis trabalhistas são os principais responsáveis pelas estatísticas, aponta Edson Ubaldo Neto, CEO da GD3, startup que oferece soluções para gestão automatizada de trabalhadores terceirizados.
“Grandes empresas, que muitas vezes operam com muitos trabalhadores terceirizados espalhados pelo país, como construtoras, por exemplo, podem facilmente perder o controle do gerenciamento destes funcionários. É claro que, aliado a isso, há ainda os contratantes que agem de má fé e a falta de conhecimento dos empregadores sobre quais responsabilidades têm sobre os trabalhadores”, diz o executivo.
Para Edson, é importante ter um auxílio na hora de contratar e gerenciar a documentação dos trabalhadores, e para isso a tecnologia é a aliada perfeita. Um bom sistema de gestão, por exemplo, pode minimizar esse tipo de risco com processos legais a partir de um fluxo eficiente de análise e gestão de documentos, verificando conformidades e vencimentos.
“É essencial haver compliance desde a gestão dos documentos das empresas terceirizadas até dos próprios profissionais, incluindo o controle de EPIs, Normas Regulamentadoras e obrigações previdenciárias, por exemplo. São diversos documentos que podem acabar se perdendo quando há apenas o material físico, guardado em caixas em um escritório. A partir do momento em que esses documentos ficam centralizados em um sistema, é muito mais fácil analisá-los e receber notificações sobre quando estão prestes a vencer, quais informações estão faltando e questões relacionadas à segurança desses profissionais”, diz Edson.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o número de trabalhadores terceirizados no Brasil chega a quase 13 milhões, um número que representa 22,5% da população ocupada atualmente.
Além disso,o setor de serviços é o que mais emprega terceirizados, com 4,6 milhões de pessoas, seguido pelo setor de comércio (3,2 milhões), e pelo setor da indústria (2,6 milhões). Em todo o país, a região Sudeste é a que concentra o maior número de trabalhadores terceirizados, com 5,9 milhões, seguida pela região Nordeste, com 2,9 milhões, e pela região Sul, com 2,6 milhões
Com a plataforma GD3, os empresários podem minimizar perdas e reduzir custos administrativos, definir a responsabilidade de cada colaborador terceiro nos processos da empresa e aderir a boas práticas de governança corporativa e obrigações fiscais.
“Atuamos ainda em formato SaaS, oferecendo solução via web para que todos os setores que trabalham com terceirizados possam fazer o gerenciamento de prestadores de serviços”, diz Edson.
A GD3 já atende companhias como Alpargatas, Eletrobras, Grupo SBF – dono das marcas Centauro e Nike do Brasil, e Ânima, que utilizam a solução para reduzir custos administrativos através da automação dos processos de gestão de terceiros e receber apoio de especialistas para a análise documental.