Trabalhar de “home office”, cancelar viagens internacionais e dar férias coletivas são opções para diminuir impactos nos negócios
Com cerca de 150 mil casos confirmados do novo coronavírus (COVID-19), segundo o último monitoramento do Center for Systems Science and Engineering (CSSE), os impactos da pandemia viral começam a reverberar nos setores: industrial, saúde, econômico e social.
Diante da rápida propagação do vírus, passado apenas 16 dias desde o 1º caso confirmado do COVID-19 no Brasil, ambientes de trabalho foram postos em “cheque”. A fácil transmissão da doença, através de espirro, saliva ou tosse, levou grupos empresariais como Facebook, Google e Nestlé a adotarem medidas cautelosas, como o cancelamento de viagens e suspensão de atividades em alguns escritórios.
O cenário de expansão da doença no setor empresarial levou a procura por alternativas seguras, objetivando continuar a produção sem perder os lucros. Em virtude desse cenário, o consultor financeiro Alex Cruz aponta medidas preventivas como a adoção do sistema home office, utilizando ferramentas como Skype, Hangouts e chamadas de vídeo do Whatsapp para manter o contato necessário.
“Evitar o agrupamento de pessoas no mesmo ambiente tornou-se necessário com a circulação do vírus. Entretanto, utilizar ferramentas eletrônicas nesse cenário dá margem para otimizar o trabalho sem perder a produtividade, mantendo as operações funcionais à distância”, explica.
Segundo Alex, outra medida a se destacar é o cancelamento imediato de viagens para outros países. Para o consultor, o risco de contrair a doença está atrelado a possibilidade de se deparar com “fronteiras fechadas” voltando para a casa.
Exemplificando na prática, Alex remete ao decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última quarta-feira (11), que suspendeu viagens da Europa para os EUA pelos próximos 30 dias, sob a premissa de “Impedir que novos casos entrem em nossas fronteiras”, afirma o presidente.
Ciente da segmentação trabalhista, Alex afirma que alguns serviços terão mais impactos do que outros. “Serviços específicos como redes de hotelaria, viagem e turismo apresentarão quedas. A baixa procura por essas modalidades são consequências diretas da situação alarmante de pandemia”, elucida.
Complementando, o consultor lembra das alterações no trabalho pela Lei 13.979/20, prevendo os impactos do novo coronavírus no mercado. “Por lei, empresas afetadas pela doença tem a opção de conceder férias coletivas por pelo menos dez dias ao contingente de funcionários, ou decretar o recesso das atividades”, conclui.
Para conhecer mais sobre planejamento empresarial, acesse a página do Instagram @consultoriacruz.