Em 2019, a inflação médica no Brasil foi de 16%, quatro vezes a inflação oficial do País. Para pacientes, médicos, operadoras e empresas que contratam serviços como planos de saúde para seus funcionários, essa conta é cada vez mais difícil de ser fechada. O maior desafio do sistema de saúde brasileiro é encontrar um modelo que lhe garanta sustentabilidade. A Saúde iD é uma empresa de tecnologia, baseada na ciência de dados e inteligência artificial, que chega para reinventar o consumo de produtos e serviços de saúde no Brasil e dar sustentabilidade ao setor.
Lançada a partir da base de dados de SantéCorp, uma empresa do Grupo Fleury, a Saúde iD é uma plataforma que integra produtos e serviços de saúde, de modo a garantir mais qualidade e eficiência a toda a jornada do paciente – que está no centro da estratégia. “Investimos 50 milhões de reais para criar o maior ecossistema de saúde do País e mudar radicalmente o modo como a saúde é hoje consumida”, diz Eduardo Oliveira, CEO da Saúde iD. “Nosso propósito é que o indivíduo tenha uma visão única e integrada de sua saúde”, completa.
Por um aplicativo o paciente pode agendar e realizar teleconsultas, consultas presenciais, marcar e acessar resultados de exames diagnósticos, consultar seu prontuário eletrônico, auto gerenciar seus problemas de saúde (doenças crônicas) e, no futuro, ter acesso a um marketplace que oferecerá desde venda e entrega de medicamentos a kits de alimentação saudável, bens de consumo e ofertas para adoção de hábitos saudáveis. A saúde do indivíduo, assim como já acontece em outros aspectos de seu dia a dia, agora estará a um clique de distância. Pela primeira vez, o paciente será o dono de todas as suas informações de saúde e as terá integradas em um único local (e não precisará mais contar seu histórico a cada médico que visitar ou exame que realizar).
“Vamos democratizar o acesso à saúde, abrindo oportunidades para que healthtechs e empresas do setor desenvolvam soluções online e offline de qualidade para serem incorporadas à plataforma”, afirma Oliveira. A curadoria dos produtos e serviços que vão compor o ecossistema, assim como a governança da plataforma, ficarão sob a responsabilidade da própria Saúde iD.
Para operadoras e empresas que contratam serviços de saúde para seus colaboradores, a plataforma vai resultar no uso mais racional dos recursos, tornando-se uma ferramenta poderosa para ajudar a diminuir a curva de reajuste de inflação médica. Ao integrar todos os dados de consumo de saúde, a plataforma consegue oferecer às empresas e operadoras contratantes um valioso serviço de health analytics, algoritmos preditivos, entrega de relatórios e desenvolvimento de protocolos que terão impacto direto na gestão da carteira de saúde dos funcionários. A Saúde iD significa inteligência de dados que possibilita a melhor gestão de cuidados possível.
O crescimento da plataforma se dará em três fases e começa com a gestão de 7 milhões de vidas (4 milhões vindas da SantéCorp e 3 milhões do Grupo Fleury). Inicialmente, a Saúde iD irá oferecer todos os serviços prestados já pela SantéCorp, incluindo a atenção primária (porta de entrada no modelo de saúde), e vários do Grupo Fleury, como, Cuidado Integrado para Empresas, Centro de Infusões, Day Clinic e coleta domiciliar, por exemplo. Estarão disponíveis ainda os serviços de telemedicina prestados por SantéCorp e Grupo Fleury, lançados há apenas quatro meses e que juntos já realizaram mais de 30 mil consultas.
Essa primeira fase irá incluir também na plataforma duas empresas parceiras não controladas pelo Grupo Fleury. Uma delas é a Prontmed, uma das maiores provedoras de prontuários eletrônicos do Brasil. A outra é a startup israelense Sweetch, healthtech especializada em prevenção e gerenciamento de doenças crônicas.
A segunda e terceira fases de crescimento terão como objetivo trazer para a Saúde iD mais parceiros (drogarias, hospitais, profissionais de saúde etc.), novas ofertas para indivíduos e médicos e estimular a multiplicação de transações entre esses diferentes participantes, de modo a gerar um efeito positivo de rede. Quanto mais participantes e mais transações, maior o benefício para quem já está presente e para quem entra. Tudo isso com a administração responsável dos dados, seguindo todas as recomendações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “A plataforma é altamente escalável, sem limitadores de crescimento”, diz Oliveira.
Desde 2017 o Grupo Fleury vem desenvolvendo uma série de competências digitais que foram fundamentais para a concepção da Saúde iD. A pandemia da COVID-19 acelerou de forma exponencial essa estratégia de digitalização. “Conseguimos aliar inovação e 94 anos de excelência médica de forma inédita no Brasil”, afirma Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury. “Assim como em mercados na China, onde plataformas de saúde como Ping An se tornaram a principal avenida de crescimento do setor, temos convicção de que a Saúde iD será um vetor de expansão acelerada para o Grupo Fleury”, completa.