As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Salvador apresentam uma média de permanência de pacientes infectados ou suspeitos por Covid-19 de 1,2 dia. O curto tempo de espera para transferência aos leitos de referência tem garantido acesso mais rápido ao tratamento adequado para os portadores do novo coronavírus e minimiza os riscos de transmissão da doença nas unidades de emergência da capital.
Uma das ações que contribuem para essa média é a instalação de 439 leitos nos hospitais da cidade, feita pela Prefeitura, para tratamento dos casos de pacientes com coronavírus. Ao todo, são 228 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 211 leitos de enfermaria, alguns deles criados ou adaptados exclusivamente para o período de pandemia, como nos hospitais de campanha do Wet’n Wild e do Itaigara.
“Essa operacionalização ágil de transferência dos pacientes Covid-19 é um dos mecanismos que nós adotamos para salvar o máximo de vidas. Também é o reflexo da boa interação entre a Prefeitura e o governo do Estado, através das respectivas secretarias da área, sempre em prol da valorização da vida humana”, afirma Leo Prates, titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A diretora de Regulação, Controle e Avaliação do Município, Daniela Alcântara, lembra que a lei preconiza justamente regular o paciente em um prazo máximo de 24 horas. “Essa média de 1,2 dia ocorre porque, às vezes, algum paciente passa mais tempo por falta de informação ou por estar classificado em outra doença. Tivemos um caso mesmo de um paciente que ficou quatro dias aguardando porque ele não estava como pedido de regulação por Covid-19, mas por doença vascular. Em geral, os pacientes classificados com Covid estão sendo transferidos em até 24 horas”, complementa a gestora.