O que muda com a liberação da telemedicina no Brasil?

Diagnósticos, atendimentos pré-clínicos, consultas e monitoramentos agora podem ser feitos via web.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o tratamento de enfermidades em hospitais ganhou uma nova alternativa: a telemedicina. Regulamentado pelo Ministério da Saúde, a Portaria Nº 467 libera atendimentos médicos à distância durante a crise de COVID-19.

Segundo a íntegra publicada no Diário Oficial da União (DOU), a implantação da telemedicina visa reduzir a circulação de pessoas expostas ao coronavírus, usando a tecnologia para realizar diagnósticos, atendimentos pré-clínicos, consultas e monitoramentos, atendendo tanto o Serviço Único de Saúde (SUS), como em redes de saúde privada.

Justificando a união entre saúde e tecnologia, a diretora da ARUNA Marketing, Priscyla Caldas, afirma que o mercado de telemedicina tende a somar conforto e instantaneidade, com a precisão de orientações médicas.
“Diante do alto contágio por coronavírus, os pacientes que precisam tratar outras enfermidades, agora podem ficar em casa e receber o devido atendimento. Isso elimina etapas como transporte, filas e demoras, somando conforto a rapidez a um novo tipo de atendimento”, explica.

Atuando em duas principais linhas de frente, a telemedicina modifica a forma de emissão de laudos, triagem, orientações gerais, monitoramento do paciente e recebimento de exames.

Em Porto Alegre — RS, o hospital da rede privada, Moinhos de Vento, que aderiu à telemedicina contra o COVID-19 no final de março, permite a comunicação entre paciente e família, e entre paciente e doutor, através de “carrinhos” com câmeras acopladas e links para videoconferência. Segundo Priscyla, mesmo existindo plataformas específicas para a telemedicina, pacientes e familiares não devem se surpreender ao serem chamadas via call (chamada) em WhatsApp ou Skype dos hospitais.

“Existe um mercado de obstetras, fonoaudiólogos, terapeutas, oftalmologistas, reumatologistas e dermatologistas que já estão implantando a telemedicina via WhatsApp, com consultas e atendimentos via videoconferência. Mesmo os tratamentos à distância, o cuidado não diminui,” elucida.

Conforme estimativas realizadas pelo Market Research Future, a telessaúde — setor que engloba a telemedicina — é um mercado que tende a crescer em até 29% até 2023.
Para mais informações sobre marketing digital no mercado da telemedicina, acesse www.arunamarketing.com.br.

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