Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, em 2018, 43,8 milhões de pessoas tinham algum dos aproximadamente 30 tipos de câncer, sendo que 1,3 milhões delas estavam no Brasil. Doença que mais mata no mundo, a condição tem previsão de 600 mil novos casos no país até o fim de 2019, segundo o O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).
Nesse cenário, pacientes da doença estão suscetíveis a diversas situações, desde o enfraquecimento físico a insatisfação emocional. Nesse cenário, a cosmetóloga e fisioterapeuta Luciana Luz aponta um recurso importante para a manutenção da autoestima e o cuidado físico dos acometidos pela condição: o uso de cosméticos com substâncias que respeitem a saúde do paciente.
“É um momento muito delicado para os pacientes, onde eles passam por um período de introspecção e desapego com as vaidades, em prol da saúde. Contudo, os cosméticos podem ir muito além disso, promovendo a regeneração rápida de cicatrizes cirúrgicas, tratando manchas e restaurando os folículos pilosos perdidos após uma quimioterapia, além de claro, melhorar a autoestima”, relata a especialista.
De acordo com Luciana, as empresas de dermocosméticos vêm se preocupando cada vez mais com linhas de tratamento que eliminem de sua composição substâncias cancerígenas, como parabenos, óleo mineral e seus derivados, propilenoglicol, formaldeído e liberadores de formol.
Preza-se ainda por produtos adequados a pele delicada e sensível, com veículos cosméticos hidratantes, reconstrutores e remineralizantes. Para a cosmetóloga, a tendência de empresas é criar produtos com Selo Verde, ou seja, bases biocompatíveis ricas em ômegas e livres de substâncias tóxicas. A ideia já vem sendo aplicada pela nacional Buona Vita, a francesa Thalgo e Algologie e a australiana Botanical Extracts.
Dentro deste cenário, a profissional ainda explica que, mesmo havendo dezenas de tipos de câncer, quando se trata de cuidado com a pele, as metas dos profissionais da área de saúde costumam ser as mesmas: hidratar, remineralizar e prevenir infecções oportunistas; evitar substâncias tóxicas à pele; prevenir e/ou atenuar a formação de manchas; controlar o edema (inchaço); e não realizar quaisquer outros tratamentos que possam ser metastáticos.
“Grande parte da população desconhece a importância de usar dermocosméticos seguros e não tóxicos, não crendo na eficácia dos produtos. É uma urgência no ramo da saúde que se esclareça quais fatores de riscos presentes em determinados dermocosméticos podem predispor ao câncer. Após longos anos de exposição a agentes disruptores hormonais e xenoestrogênios, hoje podemos optar por não mais nos expor e cuidar da nossa saúde com a autoestima em dia”, finaliza a especialista.
Para saber mais sobre o uso responsável de cosméticos, siga o perfil instagram.com/lusilvaluz.