Por Dr. Luís Antônio Lima*
O sedentarismo atinge, conforme estimativa da OMS, cerca de 60% da população mundial adulta. Muito vinculado à obesidade e à síndrome metabólica, o fator já está sendo considerado o mal do século XXI. Dados recentes estimam que a falta de atividade física regular esteja relacionada, indiretamente, a cerca de 5,3 milhões de mortes por ano.
Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, utilizaram a tecnologia de acelerômetro, presente em alguns smartphones, e conseguiram medir a quantidade de passos dados por usuários ao longo do dia. Foram analisadas as informações de 717.527 pessoas, em 111 países diferentes, durante 95 dias. O estudo mostrou que quase metade das mulheres avaliadas não praticava nenhuma atividade física e que a chance de elas se tornarem obesas aumentava à medida que caminhavam menos.
Muitas vezes a ausência de atividade física – intensificada pela tripla jornada profissional de esposa e mãe – é um desafio para as mulheres, que precisam inserir os exercícios na extensa rotina diária. Mas é importante não deixar de considerar que o sedentarismo é uma condição que merece toda a atenção, pois contribui para diversos desequilíbrios no organismo, como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e cerebrovasculares, depressão, cansaço crônico e fraqueza óssea e muscular.
Algumas pessoas sedentárias usam seus problemas de saúde para continuarem inativas. Elas acreditam que sua condição física é o que as impede de fazer qualquer tipo de esforço, quando provavelmente é o contrário: a origem do seu mal-estar é justamente essa falta de atividade e a perpetuação de sua condição sedentária. Segundo a recomendação da Organização Mundial de Saúde, o ideal são 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de uma atividade intensa, por semana.
Evite ficar parado! Para sair do sedentarismo, é necessário melhorar o equilíbrio nutricional, praticar atividade física regularmente e mudar hábitos que, em longo prazo, farão a diferença.
Algumas dicas para você começar a se exercitar são:
1. Faça uma boa avaliação médica antes de começar um programa de atividades físicas, principalmente se você tem mais de 35 anos ou apresenta história pessoal ou familiar de doenças cardíacas, diabetes ou problemas ósseos ou articulares;
2. Se você está parado há muito tempo, prefira começar com atividades mais leves e ir aumentando a intensidade progressivamente;
3. Procure caminhar mais pelas ruas, acompanhar os filhos à escola, caminhar para fazer compras ou levar o cachorro para passear;
4. Aproveite enquanto assiste televisão para fazer alongamentos suaves ou pedalar em uma bicicleta ergométrica;
5. No trabalho, faça pausas depois de cada hora e realize tarefas que exijam que você fique em pé, como por exemplo fazer alongamentos ou passear alguns minutos depois do almoço;
6. Limite o uso do elevador apenas para andares mais altos e utilize mais as escadas;
7. Procure uma atividade física que lhe agrade. Caminhada, hidroginástica, ciclismo, natação e musculação são ótimas opções.
2. Se você está parado há muito tempo, prefira começar com atividades mais leves e ir aumentando a intensidade progressivamente;
3. Procure caminhar mais pelas ruas, acompanhar os filhos à escola, caminhar para fazer compras ou levar o cachorro para passear;
4. Aproveite enquanto assiste televisão para fazer alongamentos suaves ou pedalar em uma bicicleta ergométrica;
5. No trabalho, faça pausas depois de cada hora e realize tarefas que exijam que você fique em pé, como por exemplo fazer alongamentos ou passear alguns minutos depois do almoço;
6. Limite o uso do elevador apenas para andares mais altos e utilize mais as escadas;
7. Procure uma atividade física que lhe agrade. Caminhada, hidroginástica, ciclismo, natação e musculação são ótimas opções.
Lembre-se! A prática regular de atividade física, com o devido acompanhamento profissional, e a adoção de uma dieta nutricional balanceada previne o surgimento de diversas doenças, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, inclusive na terceira idade. #Ficaadica
*Dr. Luís Antônio Lima é endocrinologista da Center Cardio.