Integrantes da Cetrel realizam ações solidárias durante a pandemia

Ajudar os que mais necessitam sempre motivou Hebert Oliveira, operador na Unidade de Tratamento de Água na Cetrel DAC (Distribuidora de Água de Camaçari). Mas a pandemia da Covid-19 fez com que essa motivação solidária ficasse ainda mais forte. Não à toa, ele vem promovendo lives com o projeto SOMlidários, que usa a música para arrecadar alimentos e doações em dinheiro.

Os valores arrecadados, assim como os alimentos, são destinados a instituições como os abrigos Frei Lucas e Lar São Francisco de Paula (que cuidam de idosos) e a famílias carentes. Músicos que estão com dificuldades financeiras, devido à pandemia, também recebem contribuição.

De acordo com Hebert, durante as lives, as pessoas faziam as doações e uma equipe de apoio – formada por outros amigos do projeto, incluindo colegas da Cetrel – recolhem os donativos nos domicílios e os distribuem aos que mais precisam.

“O projeto SOMlidários existe desde 2012, mas, na pandemia, intensificamos as ações. Para isso, fizemos lives para arrecadar alimentos e doações em dinheiro para ajudar os idosos e também famílias carentes. Conseguimos arrecadar mais de 200 quilos de alimentos”, afirmou ele, dizendo que algumas camisas do projeto, que ainda não tinham sido usadas, foram transformadas máscaras.

“A colega Ludmila Nogueira (do setor de Relações Institucionais da Cetrel) costurou as máscaras para distribuição”, disse ele. Antes desta ação, Ludmila já vinha confeccionado o item de proteção, que tem uso obrigatório na pandemia, para entregar às pessoas mais necessitadas. “É uma ação que já fazia antes e, quando comentei com Hebert, ele falou que tinha essas camisas, que foram transformadas 60 máscaras”, informou.

Além de Hebert e Ludmila, outros integrantes da Cetrel também vêm desenvolvendo ações solidárias, como é o caso de Elvira Nazaré. Funcionária do Gerenciamento Ambiental (GAM), Elvira ajuda crianças com o dever de casa, principalmente com as disciplinas de matemática e literatura. As aulas acontecem pelo Zoom, telefone fixo, celular e até mesmo pela janela.

“Na pandemia, comecei a ajudar as crianças do condomínio onde mora em Camaçari. Para isso, coloquei um aviso no grupo informando que estaria disponível para ajudar nessas disciplinas”, salienta ela, narrando que “um dia desses, uma criança de um apartamento vizinho me chamou na janela do apartamento para tirar dúvida sobre a língua portuguesa. A explicação começou na janela e terminou pelo interfone”.

Ela acrescenta ainda que avisa no grupo de WhatsApp do condomínio quando vai ao mercado ou à farmácia para poder ajudar outros que não podem ir nestes locais, principalmente idosos. “Ajudar é uma via de mão dupla: quando preciso também de ajuda, aciono o grupo e os moradores se prontificam”, salienta.

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