O Instituto de Geociências da UFBA (Igeo), um dos mais destacados centros de excelência em ciência e tecnologia do país, comemora seus 50 anos de existência com uma cerimônia que acontece nesta terça-feira, dia 29 de maio, às 9h. No ato, será depositada em frente à entrada principal da escola uma “cápsula do tempo”, contendo jornais do dia e uma seleção de documentos, repetindo o gesto que marcou o lançamento, em 1968, da pedra fundamental da construção do prédio do Igeo, no campus de Ondina.
Idealizadora da cerimônia, a diretora Olívia Oliveira convidou o ex-reitor Roberto Santos e a ex-diretora Yeda Andrade Ferreira para reviver o momento histórico. Reitor entre 1967 e 1971, Roberto Santos foi o responsável pela criação do instituto, que inicialmente reuniu os cursos já existentes de geografia (então oferecido pela Faculdade de Filosofia) e de geociências (da antiga Escola de Geociências). A professora Yeda foi a coordenadora da implantação do instituto, que durou dois anos, e, logo em seguida, a primeira diretora da unidade – cargo que ela voltaria a ocupar novamente, mais de 30 anos depois, em 2002.
Na cerimônia, acontecerá também a entrega de um protótipo do monumento comemorativo dos 50 anos do Igeo, que está sendo confeccionado por uma equipe de artistas da Escola de Belas Artes coordenada pelo professor Nadson Portugal, que ficará em exibição permanente na entrada da unidade. A escultura homenageará as quatro grandes áreas das geociências que formam o instituto- geografia, geologia, geofísica e oceanografia – e terá, ao centro, um círculo feito de quartzito azul, uma rara formação geológica encontrada em Boquira, no oeste baiano.
No encerramento do evento, será lançado o livro “Geofísica na Bahia – Estudos Geológicos e Exploração Mineral”, dos professores Raymundo Wilson Silva e Edson Sarteri Sampaio.