“INFECÇÕES HOSPITALARES REPRESENTAM UM PROBLEMA”, ALERTA ESPECIALISTA

O Ministério da Saúde estima que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações, de acordo com publicação da Agência Brasil. Cuidados básicos como a lavagem de mãos por profissionais de saúde ajudam na prevenção das infecções. O assunto ganha destaque nesta sexta-feira (15), marcada como Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar. O objetivo é conscientizar sobre as ações que podem evitar o problema.

Especialistas alertam que outro meio de reduzir o risco está na higienização de ambientes e leitos onde se encontram pacientes. Natalie Amorim é diretora técnica da Larclean, empresa baiana que atua com saúde ambiental e sanitização de ambientes e alerta que a capacidade dos microorganismos causarem uma doença levam a uma necessidade de realização de medidas severas no controle de agentes infecciosos: “É pertinente considerar que as infecções hospitalares representam um problema de saúde. Como a sanitização é realizada em todas as superfícies do ambiente, ela é responsável por eliminar e impedir a proliferação de fungos, ácaros, bactérias e vírus responsáveis por uma série de patologias”.

Uma das ações consideradas na hora de pensar o combate à infecção hospitalar via sanitização dos ambientes é através da utilização de um nebulizador a frio, com um composto à base de quaternário de amônio (espécie de desinfetante também de uso hospitalar). Esses compostos foram direcionados para sua utilização como antimicrobianos de superfície no começo do século 20 para desinfecção de equipamento hospitalar, explica Natalie: “O quaternário de amônio possui um espectro maior devido à sua longa cadeia de carbono. A atividade antimicrobiana desses compostos foi reportada pela primeira vez em 1916 e só em 1930 iniciou-se a liberação dos quaternários de amônio como compostos antimicrobianos”.

Na última década, esses compostos têm sido mais estudados e aplicados em diversas áreas como desinfecção domiciliar, hospitalar, indústrias alimentícias e como conservantes em produtos farmacêuticos. “O composto utilizado não é corrosivo, não produz manchas, tem solubilidade em água e apresenta estabilidade química”, esclarece a diretora técnica da Larclean.

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