Conhecida popularmente como “pressão alta”, a hipertensão arterial é um dos principais inimigos do coração. Para prevenir e monitorar, é fundamental o acompanhamento médico. Caso descubra que sua pressão está acima de 14 por 9, é preciso ficar alerta para evitar um quadro crônico, uma vez que a persistência dessa condição clínica pode ter consequências como o derrame cerebral (AVC) e o infarto. Pessoas acometidas também têm a possibilidade de apresentar cegueira e falência renal.
E você, procurou um profissional para fazer a medição recentemente? Simples de ser feita, ela pode contribuir para um diagnóstico precoce, o que é importante, já que nem sempre os sintomas são percebidos. “É relativamente comum descobrir o problema somente quando já existem agressões irreversíveis de vasos sanguíneos. Vale ficar atento a sinais mais frequentemente associados a esse quadro, como dor de cabeça, tontura, dor no peito e falta de ar, embora seja importante saber que a elevação da pressão na maior parte das vezes é mais consequência do que a causa destes sintomas”, explica o médico cardiologista da Diagnoson a+, Mozart Cardoso Filho.
Entre os fatores de risco estão a hereditariedade e a idade – há aumento na prevalência com o envelhecimento, de modo que 30% da população adulta é hipertensa, enquanto mais de 60% dos idosos têm esse diagnóstico. Há também maior prevalência em afrodescendentes.
Ingestão excessiva de sal ou álcool, obesidade e sedentarismo são comportamentos perigosos e podem trazer sérios riscos à saúde, favorecendo quadros de hipertensão, entre outras doenças.
Para o tratamento, é recomendável a adoção de um estilo de vida saudável. Ter uma dieta com pouco sal e álcool, praticar exercício físico, manter-se longe do cigarro, estar de bem com a balança e fazer exames médicos com frequência são dicas preciosas para quem quer ficar longe da hipertensão.
Para os que já sofre com a pressão alta, o uso de medicações anti-hipertensivas de forma sistematizada é fundamental para o controle da doença e uma vida com qualidade. Na maioria das vezes, o paciente faz uso de remédios por toda a vida. Dr. Mozart alerta: “A interrupção do tratamento sem orientação médica aumenta o risco de ocorrência das complicações agudas como os já citados infarto e derrame cerebral. Cronicamente, o quadro pode piorar, com o crescimento do coração e a insuficiência cardíaca”.