A passagem do ano é importante enquanto momento de ritual que ajuda a fechar um ciclo e abrir uma nova perspectiva para o período que se anuncia. Nas confraternizações, seja em âmbito familiar, empresarial ou de amizades, deve prevalecer o simbolismo da renovação de votos, do reconhecimento dos esforços e da gratidão pelos caminhos percorridos por todos.
Bert Hellinger, pai da Psicoterapia Sistêmica, elabora a solução de problemas e conflitos, tendo como base de seu trabalho as chamadas “Ordens do Relacionamento Humano”. São leis sistêmicas que contribuem para desfazer emaranhados. Essas leis incluem, acima de tudo, respeito ao equilíbrio, hierarquia e o direito ao pertencimento.
Algumas empresas, mesmo durante o ano, promovem eventos, premiações e confraternizações, nas quais deixam de respeitar as leis sistêmicas. É preciso compreender que uma organização é formada por pessoas, cada uma delas com sua história, família, crenças e valores. Nessa perspectiva, para que uma empresa funcione adequadamente, todos precisam ter sua importância reconhecida.
Uma empresa nada mais é do que a união de pessoas. Corporações não funcionam sem esses sistemas interligados. Sob esse prisma, é interessante que possam existir momentos de interação que levem em conta esse olhar mais amplo, desmistificando a lógica da impessoalidade no mundo do trabalho.
Texto escrito por Daniella Sinotti e Lívia Meinking, Psicoterapeutas Transpessoais Sistêmicas.
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