Dizem os registros, que a histórica doçaria conventual portuguesa tem sua origem nos conventos e mosteiros. Como o próprio nome indica – Conventual –, se deve ao fato desta categoria de receitas ter sido criada por freiras que viviam nos Conventos Portugueses há muitos séculos.
Portugal tem uma larga tradição e história nesta categoria de receitas que engrandeceu a gastronomia e cuja fama se estendeu além-mar. A Doçaria Conventual tem como ingredientes de eleição o açúcar, as gemas de ovos e a amêndoa.
Foi quando cheguei à Aveiro, Indicaram-me a casa Maria da Apresentação, fundada em 1882. Mantêm-se o tacho de cobre, as formas, o jeito de mexer, mantêm-se todo o processo manual, o rigor e a atenção: limpam-se as gemas de qualquer vestígio das claras e batem-se cuidadosamente, enquanto o açúcar e a água vão ao lume até atingir um ponto que as artesãs não sabem definir, só fazer. Depois, unem-se as gemas ao açúcar e vai esta mistura rechear as hóstias em formas marinhas, deixando-se a descansar sobre a noite. No dia seguinte, cobrem-se com uma calda de açúcar fraquinha e deixam-se secar.” Assim nos ensinou Dona Silvina, a doce senhora que assumiu e mantem até hoje a receita ao pé da letra literalmente!
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