O novo normal: tendências e gestão de negócios no pós-pandemia

*Georgia Roncon

A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo uma crise sem precedentes. O mercado está passando por transformações profundas que devem se estender por muito tempo, algumas delas se tornando tendências para o futuro das empresas. Mas, afinal, o que é o novo normal e como será a gestão de negócios pós-pandemia?

A dúvida é natural, tanto que esse é um assunto em discussão na maioria das organizações e em grupos de especialistas. Por isso, criamos este conteúdo para esclarecer qual é o novo normal nesse contexto, o que fazer para garantir a manutenção da sua empresa no mercado e quais as tendências para o futuro próximo. Confira!

Quais são as principais mudanças no mundo empresarial?

A necessidade de adotarmos medidas de isolamento fez com que o home office se destacasse como primeira grande mudança na estrutura das empresas. Na verdade, essa era uma tendência que já vinha avançando, com cada vez mais organizações adotando o trabalho remoto. O que a pandemia fez foi impulsionar essa mudança com força.

E não foi só o trabalho propriamente dito que passou por uma digitalização. O mercado está se adaptando para levar ao mundo digital tantas atividades quanto for possível: desde reuniões e aulas até a assinatura de documentos estão sendo transferidas para o ambiente eletrônico. De fato, a eliminação das informações físicas traz uma redução de custos valiosa e tende a se concretizar como principal estratégia.

Outro ponto que merece atenção é o crescimento da demanda por soluções em nuvem. Com os colaboradores espalhados, é ainda mais interessante para as empresas manter sua infraestrutura 100% online e acessível.

O que fazer para se adaptar?

O primeiro passo é alinhar as suas estratégias com os destaques acima. A gestão de negócios pós-pandemia deve estender o home office como alternativa viável, por exemplo, já que a infraestrutura estará pronta e as vantagens disso são muitas: menos tempo de deslocamento, acessibilidade a qualquer momento, menos custo para manter as instalações da empresa etc.

Contudo, um ponto essencial é avaliar as necessidades de todos os colaboradores que compõem a sua força de trabalho. Se for possível adotar o home office permanentemente para reduzir custos fixos, é preciso entender quais medidas permitirão isso. Três pontos merecem atenção especial nesse sentido:

qualidade do notebook e de outras tecnologias necessárias;

cuidados com a segurança da informação da empresa;

qualidade da conexão para garantir disponibilidade dos colaboradores.

Vale destacar que o home office dá mais autonomia para os profissionais, algo que pode reduzir o estresse e aumentar a produtividade das equipes.

Quais são as tendências para o novo normal?

O isolamento social deve se manter em algum nível na cultura das pessoas. Empresas que trabalham em contato direto com o consumidor precisam repensar suas estratégias para fortalecer essa relação na internet. Lojas virtuais (e-commerces), por exemplo, tendem a se tornar o principal canal de vendas para muitos setores.

A cibersegurança também tende a ganhar força. Com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) se aproximando, é importante estar alinhado com a regulamentação e não colocar a empresa em risco. Por fim, vale destacar que a presença da marca nas redes sociais — e na internet como um todo — nunca foi tão essencial para captar e fidelizar clientes.

Então, se você busca uma estratégia para o novo normal, saiba que as coisas não serão exatamente como antes. De certo ponto de vista, a crise atual deve impulsionar a inovação para a gestão de negócios pós-pandemia. Então, coloque a tecnologia para trabalhar a seu favor e navegue em águas mais seguras durante e após os tempos difíceis.

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Georgia Roncon

Empresária e empreendedora com mais de 13 anos de experiência em gerenciamento comercial, marketing, desenvolvimento de equipes, criação de produtos e implementação de cultura organizacional e inovação, atualmente é Co- Founder do ECQ Lifelong Learning. É formada em Letras Inglês e possui MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela FGV.

Apaixonada por educação, marketing e tecnologias é  co- fundadora da AGE GROUP, que atua em seguimentos como:  Turismo, Investimentos e com Educação em Inovação e Tecnologia com o ECQ Lifelong Learning, que opera tanto no Brasil e nos EUA.

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