Intercâmbio: a realidade dos destinos através de um óculos 360°

Um projeto inédito para as agências de intercâmbio está fazendo com que os intercambistas repensem seu local de estudo antes mesmo de fechar um pacote. A campanha intercâmbio 360°, arquitetada pela IE intercâmbio, tem como objetivo trazer a modernidade, a realidade e o interior das escolas através de um óculos de realidade virtual.
Orlando, Nova York, Toronto, Vancouver, Dublin, Londres, Brighton, Malta, Cidade do Cabo e Sydney já podem ser visualizados através dos óculos disponíveis nas lojas da IE intercâmbio, esse serviço é gratuito. “O projeto é um facilitador na escolha de uma escola, pois quando o aluno vê a escola através do óculos ele visualiza que a escola muito barata de repente não era a que ele queria investir. Com isso o aluno acaba visualizando que se investir um pouco mais ele pode estudar em uma escola mais moderna e com uma infraestrutura mais completa” ressalta o Marcelo Melo, sócio da IE intercâmbio e especialista em carreira e educação internacional.

A primeira experiência que conseguiu ver de perto a realidade virtual das escolas americanas foi à atriz Isabela Santoni, que conheceu a escola de Nova York e optou pela a escola que mais se adequava ao seu perfil, localizada na Times Square.

Por que fazer intercâmbio?
É sabido que o inglês é fundamental para o mercado de trabalho. Sem ele, é praticamente impossível sobreviver ao mundo globalizado. Ter conhecimentos no idioma, quase todos têm, pois na maioria dos casos as pessoas tiveram inglês no colégio ou até mesmo estudaram em escolas de inglês. Mas a fluência e a segurança pra falar a língua é um problema, afinal por mais que tenham estudado inglês em alguma fase de suas vidas, as pessoas não têm o hábito de praticá-lo fora da escola, de maneira em que a fluência no idioma não se concretiza ou acaba se perdendo no decorrer dos anos. “Essa necessidade que cresce a cada dia no Brasil é consequência do aumento da relação do país com o mundo, e falar inglês é uma regra básica de comunicação”, afirma Melo.

Estudar e trabalhar no exterior tem atraído brasileiros em busca de qualificação no mercado
A procura por pacotes de intercâmbios que combinam estudo e uma experiência profissional no exterior cresceu no Brasil e só fica atrás dos cursos focados no aprimoramento da língua, conforme pesquisa divulgada, em abril deste ano, pela Belta (Associação de Intercâmbio).
Países de língua inglesa como a Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, Arábia Saudita e Malta são os destinos que permitem que brasileiros estudem no exterior com a permissão de trabalho temporário. A duração varia de acordo com cada destino.
“Esse aumento na demanda só mostra o quanto o brasileiro está preocupado em investir numa educação internacional. A possibilidade de estudar e trabalhar em outro país gera amadurecimento pessoal, profissional e agrega valor ao currículo no mercado de trabalho”, explica o diretor da IE Intercâmbio Marcelo Melo.

Como funciona?
A vaga de emprego poderá ser em lojas de departamentos, cafés, restaurantes, hotéis e estabelecimentos onde ele desenvolverá um trabalho temporário. É preciso ser flexível com as posições das funções e ter disposição para aprender.
Nas primeiras semanas do intercâmbio os alunos ficam em casa de família ou residência compartilhada. E durante esse período de adaptação (2 a 4 semanas), os estudantes buscam uma nova acomodação para dividir com outros intercambistas nos meses seguintes.
Segundo Melo, esse tipo de intercâmbio costuma ser mais comum para recém-graduados ou jovens profissionais que querem se aprofundar em uma nova cultura. “O principal foco é o aprimoramento do idioma. Mas, o emprego temporário é visto por muitos como uma ajuda de custo para aproveitar ao máximo a vivência no destino escolhido”, ressalta.

Aberto à mudanças
É de grande importância que o participante do programa de estudo e trabalho viaje com a mente aberta e esteja ciente das mudanças que viverá. Assim como cultura, hábitos, alimentação e clima, sendo estes fatores importantes para o sucesso da experiência.
Para a mestre em administração de empresas, Ingrid Barreto, fazer intercâmbio torna o currículo mais atrativo. “Se estamos diante de uma entrevista na etapa final, aquele com uma vivência em outro país, entrará certamente. Pois, desperta maturidade e a necessidade de estabelecermos networking, característica diferenciada dos profissionais de hoje”, finalizou.

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